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O NOVO IMPÉRIO

NO ANTIGO EGITO

“O passado que não nos incomoda, não nos estimula e não nos toca de alguma forma, não merece ser estudado”

James Pinsky​​

A história do antigo Egito fascina a muitos por sua arte exótica que, em muitos casos, prevaleceu por séculos seguindo os mesmos princípios. Mas não apenas pelo quesito artístico, Cardoso (1987) cita que um dos motivos para o interesse por esta civilização sejam suas características de longevidade (aproximadamente três mil anos de existência) e pela continuidade de seus aspectos culturais praticamente imutáveis, salvo poucas exceções em períodos determinados, sempre ligadas a influências de estrangeiros ou por ideais diferentes de reis (como no caso do faraó Akhenaton), mas que não retiraram a essência da cultura até hoje conhecida. “É um fenômeno fascinante o de uma civilização que, através de numerosas transformações, arrosta impávida várias dezenas de séculos sem perda das características essenciais que definem sua especificidade.” Um segundo fator seria um “fascínio exótico e nostálgico exercido (...) dos elementos culturais (...), em particular a realeza de caráter divino e a religião funerária tão elaborada.” (CARDOSO, 1987:10)

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